rato banda
youtube barbara santos
http://www.youtube.com/user/barbarapsantos
Balada bem longe do esquemão
Inspirado nos squats, bar Serralheria abriga shows, mostras e até bazar. E ainda serve de estúdio
Gilberto Amendola, gilberto.amendola@grupoestado.com.br
É originário de Londres um movimento conhecido como Squat – baladas e residências artísticas criadas em casas ou edifícios invadidos. Aqui no Brasil, o conceito surge, para alívio da Prefeitura, absolutamente suavizado e dentro da lei. “A ideia é parecida. A gente tem um espaço que não é convencional e faz com que ele funcione como estúdio, espaço para ensaios e festas ocasionais”, diz Miguel de Castro Perez, 30 anos, um dos sócios do espaço Serralheria.
O local foi recém-inaugurado no bairro da Lapa, na Rua Guaicurus. “Meio fora do esquemão dos lugares conhecidos”, fala Perez. “Ainda assim, a Lapa é um bairro legal, com boas opções”, completa. O Serralheria é tão fora do “esquemão” que é preciso prestar atenção para não passar batido e não reparar no lugar, pois sequer há placa no estabelecimento.
“Era uma serralheria de verdade. Mantivemos as mesmas características do espaço original. Esse é um dos grandes baratos. Nós mesmos (os sócios) é que demos uma ajeitada em tudo por aqui.”
A Serralheria é, originalmente, uma produtora – com um trabalho voltado para criações em audiovisual. A ideia é alugar o espaço para ensaios e gravações. Além disso, e essa parece ser a vocação do local, é receber festas e eventos mensais. “Não estamos fechando uma programação rígida. Queremos que as coisas aconteçam com mais espontaneidade”, afirma Perez.
Para se ter uma ideia do nível da casa, no último sábado foi realizada a primeira edição de um projeto chamado Canvas, destinado a experimentações de vídeo, tech-art e diversas formas de comunicação high-tech. Entre os convidados estava o artista espanhol Julio Lucio, que expôs suas instalações interativas e multimídias. Outras edições do Canvas ocorrerão em breve. Vez ou outra o espaço também vai abrir para a realização de bazar de roupas – sempre com peças exclusivas e customizadas por artistas.
No próximo sábado, o Serralheria vai receber outra atividade: o Dada Jazz. Nesta edição, o som vai ficar por conta do grupo de jazz contemporâneo Iamuhu e a discotecagem será toda baseada em electrojazz, com o DJ e um dos sócios da casa, Amadeu Zoe.
Por enquanto, o único jeito de ficar por dentro da programação é acompanhar o site www.escape
seralheria.org. “O site ainda é improvisado, não é o definitivo. Mas já tem ajudado na nossa divulgação”, fala Perez.
Os eventos da Serralheria custam de R$ 10 a R$ 15 a entrada. No bar, cerveja gelada, caipirinha, lanches e especialidades como uma panqueca de batatas com molhos variados. Atenção, eles ainda não aceitam cartão de crédito ou de débito.
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http://www.youtube.com/user/barbarapsantos
Balada bem longe do esquemão
Inspirado nos squats, bar Serralheria abriga shows, mostras e até bazar. E ainda serve de estúdio
Gilberto Amendola, gilberto.amendola@grupoestado.com.br
É originário de Londres um movimento conhecido como Squat – baladas e residências artísticas criadas em casas ou edifícios invadidos. Aqui no Brasil, o conceito surge, para alívio da Prefeitura, absolutamente suavizado e dentro da lei. “A ideia é parecida. A gente tem um espaço que não é convencional e faz com que ele funcione como estúdio, espaço para ensaios e festas ocasionais”, diz Miguel de Castro Perez, 30 anos, um dos sócios do espaço Serralheria.
O local foi recém-inaugurado no bairro da Lapa, na Rua Guaicurus. “Meio fora do esquemão dos lugares conhecidos”, fala Perez. “Ainda assim, a Lapa é um bairro legal, com boas opções”, completa. O Serralheria é tão fora do “esquemão” que é preciso prestar atenção para não passar batido e não reparar no lugar, pois sequer há placa no estabelecimento.
“Era uma serralheria de verdade. Mantivemos as mesmas características do espaço original. Esse é um dos grandes baratos. Nós mesmos (os sócios) é que demos uma ajeitada em tudo por aqui.”
A Serralheria é, originalmente, uma produtora – com um trabalho voltado para criações em audiovisual. A ideia é alugar o espaço para ensaios e gravações. Além disso, e essa parece ser a vocação do local, é receber festas e eventos mensais. “Não estamos fechando uma programação rígida. Queremos que as coisas aconteçam com mais espontaneidade”, afirma Perez.
Para se ter uma ideia do nível da casa, no último sábado foi realizada a primeira edição de um projeto chamado Canvas, destinado a experimentações de vídeo, tech-art e diversas formas de comunicação high-tech. Entre os convidados estava o artista espanhol Julio Lucio, que expôs suas instalações interativas e multimídias. Outras edições do Canvas ocorrerão em breve. Vez ou outra o espaço também vai abrir para a realização de bazar de roupas – sempre com peças exclusivas e customizadas por artistas.
No próximo sábado, o Serralheria vai receber outra atividade: o Dada Jazz. Nesta edição, o som vai ficar por conta do grupo de jazz contemporâneo Iamuhu e a discotecagem será toda baseada em electrojazz, com o DJ e um dos sócios da casa, Amadeu Zoe.
Por enquanto, o único jeito de ficar por dentro da programação é acompanhar o site www.escape
seralheria.org. “O site ainda é improvisado, não é o definitivo. Mas já tem ajudado na nossa divulgação”, fala Perez.
Os eventos da Serralheria custam de R$ 10 a R$ 15 a entrada. No bar, cerveja gelada, caipirinha, lanches e especialidades como uma panqueca de batatas com molhos variados. Atenção, eles ainda não aceitam cartão de crédito ou de débito.
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